Afrocultura: Show Teresa Cristina

Teresa Cristina canta pagodes inesquecíveis dos anos 80 e 90.

Foi na adolescência que Teresa Cristina se encantou pelo pagode, trilha sonora de momentos de celebração e festas familiares pelo subúrbio do Rio de Janeiro. Os anos passaram e a artista se consolidou como uma das maiores intérpretes de samba no país, mas nunca deixou de frequentar os pagodes, lugar onde se identifica e que serviu de inspiração para um repertório especial. Foi assim que nasceu “Pagode Preta”, um show repleto de sucessos que Teresa montou como forma de valorizar a importância do pagode, além de seus músicos, cantores e compositores.

No repertório estão clássicos do pagode dos anos 80 e 90 que marcaram a vida (e coração) dos brasileiros, assim como foi com a Teresa Cristina, que fez questão de contemplar compositores brilhantes como Almir Guineto, Arlindo Cruz, Marquinhos PQD e Jorge Aragão; grupos lendários como o Fundo de Quintal, Só Pra Contrariar, Raça Negra e Revelação; e as divas Alcione e Beth Carvalho.

E para acompanhar a cantora em um show tão icônico, Teresa Cristina convidou uma banda formada integralmente por mulheres pretas – feito inusitado, uma vez que são os homens que estão no imaginário popular quando o assunto é pagode, e revolucionário, já que Teresa quer abrir espaço para mais mulheres na indústria musical. Além dos instrumentos tradicionais de uma roda de samba como o surdo, tantan, pandeiro e cavaquinho, Teresa também fez questão de chamar uma baixista, baterista e flautista para incorporar o som de um bom pagode e montar um show dançante.

A apresentação ocorre no dia 21/11 às 19h, no Ginásio do Sesc Prainha.

Abertura com Juliana D Passos  

Juliana é cantora profissional desde os 15 anos, tendo a carreira em uma banda que tocava clássicos da disco e soul music dos anos 70 e 80, ela também canta em outros projetos acústicos, foi produtora e cantora de bandas especializadas em festas e eventos e é professora de canto e técnica vocal. Para além do interesse musical, a vida de Juliana D Passos é repleta de ligação com a cultura africana. Algo que está refletido, antes de mais nada, na sua origem, como descendente direta de africanos.

Ingressos limitados, não numerados e sujeito à lotação.

Gratuito para menores de 2 anos.