O Daza é nosso. Mais do que uma banda, o Dazaranha é a trilha sonora de Floripa. Em mais de três décadas de trajetória, o grupo não apenas consolidou sua relevância na cena musical de Santa Catarina, como também se tornou símbolo vivo da cultura manezinha. Suas canções — como os clássicos Vagabundo Confesso, Ô Mané e Dia Lindo — são retratos sonoros do cotidiano, das paisagens e dos afetos que moldam o espírito da Ilha.
A música do Daza carrega o sotaque local, as gírias, os costumes e a leveza típica de quem vive entre o mar e os morros. Em cada acorde, há uma conexão direta com o estilo de vida de Floripa: livre, acolhedor, resiliente. É por isso que suas composições ecoam com tanta força nos ouvidos e corações de diferentes gerações, funcionando como uma memória afetiva coletiva da cidade.
Formada por Chico Martins, Moriel Costa (vozes, guitarras e violões), Adauto Charnesky (baixo), JC Basañez (bateria), Gerry Costa (percussões), Fernando Sulzbacher (violino e cordas) e Eduardo Stormovski (guitarra e vocais), o Dazaranha criou uma linguagem própria que transcende o entretenimento ao unir rock, reggae e elementos da música regional, Suas obras são documentos culturais — vivos, emocionais e profundamente enraizados no território catarinense.
Agora, Entre Cantos, novo álbum da banda lançado no dia 29 de maio, reforça essa identidade com ainda mais maturidade, oferecendo um mapa afetivo da Ilha que o Daza sempre cantou com paixão. Ou seja, com eu novo trabalho, mesmo produzindo uma música universal, reafirma sua vocação como companhia para embalar um dia no Campeche, uma caminhada na Beira-Mar, um trilha no Norte da Ilha ou uma selfie com o mural do Cascaes como cenário. Ou seja, o Daza é mesmo nosso, muito nosso.

Todos os cantos de Entre Cantos
Com Entre Cantos, o Dazaranha entrega não apenas um novo disco, mas uma síntese madura de sua identidade musical. O álbum é o reflexo de um processo artesanal, construído em comunhão pelos integrantes da banda ao longo de um ano inteiro, onde cada acorde foi testado, respirado e moldado com cuidado. São 11 faixas inéditas que representam o que o grupo tem de mais autêntico: a escuta profunda dos próprios sentimentos e do território onde nasceram.
Este novo trabalho se destaca por suas nuances e experimentações. A faixa Armadilhas, por exemplo, é uma jornada em quatro movimentos, que exigiu precisão emocional e fluidez narrativa. Já Meu Paraíso é apontada por Chico Martins como uma de suas composições mais inspiradas, marcada pela sensibilidade melódica e pelo arranjo grandioso que simboliza a força criativa da banda. “Esse disco é combustível pra seguir. Tem muito do nosso resgate, de quem somos, dos lugares que foram importantes para nossa formação. Esse disco veio pra nos acender”, diz Chico.

O disco ganhou corpo no Ørbita Studio, sob a batuta do produtor Carlos Trilha, catarinense com dois prêmios Grammy no currículo. Trilha não apenas assinou a produção, mixagem e masterização, como trouxe sua experiência para expandir a paleta sonora do grupo. “Foi um mergulho na essência do Daza, mas também uma oportunidade de explorar novas camadas e valorizar ainda mais essa identidade tão única”, afirma o produtor.
O resultado é uma obra coesa, que respeita as raízes do Dazaranha sem abrir mão da ousadia. Entre guitarras, violinos, percussões e texturas eletrônicas discretas, Entre Cantos caminha entre o rock, o reggae e os ritmos regionais com a liberdade de quem sabe exatamente de onde veio — e para onde quer ir. “Foi um ano de entrega, onde a gente permitiu que as ideias respirassem, evoluíssem e ganhassem força”, diz Moriel. “Entre Cantos é um presente para Santa Catarina e para o Brasil, feito com poesia, com afeto e com a fé de quem acredita que a arte tem o poder de curar e conectar”, conclui.
Calmaria, o primeiro single
O primeiro single do novo álbum, Calmaria, antecipa a proposta estética e emocional de Entre Cantos. Composição de Moriel Costa, a faixa foi a primeira a ser revelada ao público e sintetiza bem a atmosfera que permeia todo o disco: uma combinação delicada entre contemplação e força interior. Com arranjos sutis e letras que evocam o silêncio, o mar e o tempo, Calmaria funciona como um respiro poético, marcando o tom introspectivo e sensorial que atravessa o álbum.
A música serviu como um convite para o mergulho que o Dazaranha propõe em sua nova fase — um caminhar sereno entre paisagens sonoras e afetivas que falam diretamente à identidade sulista e ao coração de quem vive (ou viveu) a alma de Floripa.
Ouça Entre Cantos.

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